DIA DOS PAIS 2015


DIA DOS PAIS 2015

Só pra esclarecer, eu não tenho pai, infelizmente ele é falecido.

Mas me chamou a atenção o número de amigos, no meu Facebook, que declararam insatisfação com seus pais e ex-maridos. Acabei de ver num jornal:


Vendas do Dia dos Pais têm pior resultado em 6 anos, dizem lojistas
Neste ano, houve queda de 11,21% na comparação com 2014. Informação foi divulgada nesta segunda pela CNDL e pelo SPC Brasil.


É claro que uma pesquisa de vendas em meio a uma crise financeira que o Brasil esta enfrentando não me dar 100% de garantia que os pais esqueceram seu verdadeiro papel, mas sim com base nas declarações de amigos.

De acordo com a Associação de Pais e Mães Separados (Apase), 80% de filhos de pais separados sofrem com o problema em algum grau.

Algumas pessoas já comentaram que não sentiram falta de um pai. Eu particularmente não concordo. A base das famílias estão sendo destruídas e invertidas com o passar dos anos. Infelizmente, alguns jovens que ainda não casaram, têm uma gravidez não planejada e, consequentemente, não estão preparados psicologicamente para tal responsabilidade.

Aos filhos insatisfeitos, observo que responsabilizam seus pais pelo próprio fracasso. No meu Facebook vi amigos agradecendo as mães por terem feito um belo papel de pai. Percebi que de 1800 amigos que tenho, cerca de 3o pessoas declararam amor pelos pais, a maioria homenageou a mãe, e uma minoria homenageou um parente que ajudou na criação. 

As ex esposas insatisfeitas postaram sobre a falta de presença física. Aquela obrigação de pagar pensão sendo designada com sucesso e a participação do cotidiano da criança sendo um fracasso total. 

Se o pai é péssimo, a criança achará que o modelo é esse, que casamento é sinônimo de desavenças. Ela ou se resignará, achando que é normal que todo relacionamento seja triste, ou rejeitará qualquer aproximação afetiva. 

Os pais de hoje estão, cada vez mais, perdendo força e identidade. Vejo isso quando comparo os atuais com os pais que as pessoas mais velhas citam, por exemplo. As gerações vêm mudando muito, dando a sensação que não existe mais aquela determinação do lindo e importante papel de genitor.

Por causa de um pai omisso, que esquece datas e não comparece a eventos, elas têm dificuldade para acreditar que o suporte de um parceiro seja possível. Passam também a se ver como pessoas desimportantes, ficam com a confiança abalada, principalmente da adolescência em diante.

Um indicativo da falta de identidade é que alguns pais têm problemas em saber se podem ou não desenvolver certas tarefas. É uma grande crise, pois eles demonstram que não têm raízes nem sabem como agir, o que fazer com os próprios filhos.

A diminuição da função paterna tem consequências sobre a estruturação psíquica dos indivíduos na infância e juventude e, indiretamente, sobre a sociedade, que valoriza muito mais a figura materna. Sem dúvida a mãe é uma fonte de segurança para os filhos, contudo, a relação entre mãe e filho necessita da complementação decorrente da função paterna. O pai é aquele que diz não, que declara os limites do possível. Ou pelo menos fazia isso.

A imagem do pai é imprescindível para o desenvolvimento psicológico equilibrado dos filhos e desempenha, com efeito, uma espécie de mediador entre o filho e a realidade. Permite a criança ou adolescente tomar iniciativas, aprender a distinguir entre o certo e o errado e, a partir disso, entender as consequências de uma ou outra escolha.
É um desafio, ninguém nasce sabendo. Mas depois descobre como é maravilhoso amar um filho, já que eles ensinam como é amar e ser profundamente amado!

Então... é isso!


Enviem-me sugestões ingrid.carolinem@hotmail.com

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