Preparativos para engravidar!


Dá um frio na barriga só de pensar em engravidar. é uma decisão muito séria, pois não envolve só você e seu parceiro.

Quando você toma essa decisão, você tem que mudar muita coisa, uma delas é sua saúde. Tem que preparar seu corpo, não tem pra onde fugir.



1º passo: Comece a tomar ácido fólico.

O ácido fólico é uma substância que evita defeitos no bebê, mas o melhor é que seja tomado pelo menos um mês antes de a mulher engravidar.

Mesmo que você ainda não tenha ido ao ginecologista para dar a notícia de que quer engravidar e fazer os exames necessários, já pode ir tomando o ácido fólico, que é vendido sem receita médica nas farmácias, e fornecido gratuitamente em postos de saúde.

O ideal é comprar apenas o ácido fólico, e não um complexo de vitaminas. O excesso de vitamina A (mais que 770 mcg RAE ao dia) pode ser prejudicial ao feto.

A dose recomendada de ácido fólico é de pelo menos 400 microgramas (mcg), equivalente a 0,4 miligrama, ao dia. O ácido fólico não engorda e é bem baratinho. Os comprimidos disponíveis normalmente têm bem mais do que a dose recomendada (muitas vezes com 1 ou 5 miligramas).




2º passo: Pense mil vezes antes de curtir na balada

Comece a preparar seu corpo pegando mais leve nas noitadas, principalmente reduzindo ou eliminando o cigarro, o consumo de drogas e de bebidas alcoólicas. Vários estudos já demonstraram que o fumo e o uso de drogas podem provocar aborto espontâneo, parto prematuro e bebês com baixo peso ao nascer.

As substâncias nocivas podem permanecer por mais tempo no organismo, por isso o melhor é parar bem antes de engravidar.

Leve em conta também que o cigarro afeta a fertilidade feminina e a contagem de espermatozoides do homem. Por isso, e também pelo fumo passivo, vale a pena pensar em limpar a casa do cigarro, com o casal abandonando o hábito antes mesmo da gravidez.

Os efeitos do álcool na gravidez são imprevisíveis, por isso alguns médicos sugerem que a mulher pare de beber antes mesmo de começar a tentar engravidar.



3º passo: Diminua o café de cada dia

Pesquisas mostram que o excesso de cafeína pode afetar sua capacidade de absorver ferro, que é muito necessário na gravidez, e eleva o risco de o bebê morrer dentro do útero. Há ainda indícios de que a cafeína afete a fertilidade.

Vá reduzindo então seu consumo de cafeína, não só no cafezinho, mas também em refrigerantes, chás e até no chimarrão. Mas cuidado para não abrir mão da cafeína de uma vez só, pois você pode ficar com dores de cabeça bem desagradáveis.



4º passo: Tente se aproximar ao máximo no seu peso ideal

Estudos mostram que é mais difícil engravidar para mulheres muito magras ou acima do peso, com índice de massa corporal (IMC) abaixo de 20 ou acima de 30. Esse índice leva em conta não somente o peso, mas o peso em relação à sua altura.

Trabalhar para chegar ao peso ideal também vai ajudar você com o próximo passo, que é cuidar da alimentação. Afinal, comer bem é uma coisa que você vai precisar ter na cabeça durante a gravidez e até depois que o bebê nascer, quando estiver amamentando.

O melhor é pedir orientação a um profissional de saúde se você estiver fora da faixa recomendada de peso.



5º passo: Mude sua alimentação para comida saudável

Você ainda não está "comendo por dois", mas é bom já ir se acostumando e estocando no seu organismo nutrientes que serão essenciais para uma gravidez saudável. Procure comer pelo menos duas porções de fruta por dia, e três porções de hortaliças e verduras.

Capriche também nas fibras e em alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte e brócolis.

Se você gosta muito de peixe, é melhor evitar alguns tipos que vivem em águas profundas, como cação, peixe-espada, garoupa e marlin, porque eles podem acumular mercúrio, substância prejudicial que fica no organismo por até um ano.

Uma boa sugestão é comer no máximo duas porções (cerca de 350 gramas) de peixes como salmão ou atum por semana.


6º passo: Faça exercícios físicos

Exercício na gravidez faz muito bem, mas o ideal é que a mulher já esteja fazendo atividade física antes de engravidar, porque aí é só continuar a fazer os exercícios a que já está acostumada, sempre tomando os cuidados necessários.

Além disso, a malhação pode ajudar a eliminar o estresse que pode vir junto com as tentativas de engravidar.

O mais recomendado é fazer uma hora de atividade física, como caminhada, bicicleta e musculação, pelo menos três ou quatro vezes por semana. Para completar, exercícios de flexibilidade e alongamento (como ioga).

Não faça muito mais que isso -- excesso de exercícios pode acabar atrapalhando o ciclo menstrual. Desde que você esteja menstruando normalmente, deve estar tudo bem.

Se você sempre foi sedentária, comece aos poucos, sob orientação médica. Caminhar de 10 a 20 minutos por dia já é um bom princípio -- vá ao supermercado a pé, suba escadas em vez de pegar o elevador, mexa seu corpo sempre que der.

7º passo: Vá ao dentista
 Há cada vez mais provas de que doenças na boca podem afetar a gravidez, fazendo o bebê nascer prematuro, por exemplo. As mudanças hormonais que acontecem durante a gestação deixam a mulher mais suscetível a problemas na gengiva.
Se faz mais de um ano que você não vai ao dentista, é melhor ir agora, antes de engravidar.


8º passo: Pesquise um pouco o histórico médico da sua família 
Você já ouviu seus pais contarem que tiveram um irmão que morreu pequeno, ou alguma criança na família que nasceu com problemas, ou tem parentes com doenças crônicas?

Pode parecer meio mórbido, mas vale a pena dar uma investigada na família de vocês dois para saber se não há histórico de problemas genéticos ou cromossômicos, como síndrome de Down, anemia falciforme, outros tipos de anemia como a talassemia, fibrose cística, doença de Tay-Sachs (frequente nos descendentes de judeus do Leste Europeu), hemofilia e outras.

Se descobrir alguma coisa suspeita, você vai poder perguntar ao ginecologista se é necessário algum tipo de exame especial ou aconselhamento genético para avaliar os riscos.


 9º passo: Marque uma consulta com o ginecologista
Não precisa ser ainda, necessariamente, com o médico que vai acompanhar a gravidez, mas você precisa marcar uma consulta e ir ao ginecologista para que ele dê uma olhada geral na sua saúde (e não só nos órgãos reprodutivos).

Diga ao médico todos os remédios que está tomando ou que tomou recentemente. Alguns medicamentos, como o antiacne Roacutan (isotretinoína), não só não podem ser tomados na gravidez, mas permanecem no organismo depois de você parar de tomá-los.

Conte ao médico sobre qualquer outro problema crônico de saúde, como a diabete ou disfunções da tireoide. O ginecologista vai dizer se você precisa tomar alguma vacina, como a contra a rubéola.

É o médico também que vai decidir se é necessário fazer algum tipo de investigação genética, com base no que você contar a ele do histórico da sua família.


10º passo: Observe seu corpo para descobrir quando está ovulando 

Não há nada contra simplesmente parar de evitar a gravidez e deixar a coisa rolar naturalmente, para ver o que acontece. Só que boa parte das mulheres fica ansiosa, querendo engravidar o quanto antes.

Se for esse seu caso, vale a pena se sintonizar com seu próprio organismo para ver se descobre a data da ovulação. Nossa calculadora da ovulação pode ajudar a dar uma ideia do momento ideal para encomendar o seu bebê, quando chegar a hora de tentar de verdade.


11º passo: Informe-se sobre seu plano de saúde ou pré-natal público 
A maioria dos planos de saúde tem dez meses de carência para gravidez, mesmo se apenas para mudança de categoria. Por isso, se você tem convênio ou plano de saúde, informe-se para ver quais hospitais, médicos e exames o plano cobre e se há reembolso. Se quiser mudar de categoria, terá de fazer isso antes de engravidar.

Caso você não tenha plano de saúde e pretenda entrar em um, vale a mesma coisa: você vai precisar entrar pelo menos dez meses antes da data do parto, portanto é bom dar uma boa antecedência antes de começar as tentativas concretas.

Maternidades particulares têm planos especiais para quem não tem plano de saúde -- você pode se informar sobre eles.

Todas as mulheres têm direito a atendimento pelo SUS, de graça, mas é aconselhável investigar na sua região para ver a qualidade da assistência médica, que varia muito. Um bom começo é procurar as unidades básicas de saúde (postos) para saber como funciona o pré-natal.



12º passo: Faça as contas e programe sua vida financeira 
Bebês vêm com enormes despesas. Procure fazer um planejamento dos gastos, não só os da gravidez e do parto, mas também os do resto da vida. Pense nas coisas menos óbvias, como o preço da escola -- parece que está tão longe... O "a gente dá um jeito" não é a melhor maneira de pensar.

Veja também como vai ficar sua vida durante a licença-maternidade. Autônomas que contribuem para o INSS recebem o salário-base da contribuição, por isso talvez valha a pena aumentar a contribuição antes de engravidar para receber um salário melhor.

Descubra na empresa se há mudanças no esquema de trabalho para grávidas, ou se há muitos casos de mulheres que são mandadas embora depois que voltam da licença-maternidade (coisa que infelizmente não é tão rara assim).


13º passo:  Planeje seu espaço físico 
Há lugar na sua casa para um bebê? A região é legal para criar um filho? Você quer construir mais um quartinho ou fazer uma reforma? O momento para pensar nisso é agora, não depois da gravidez. Lidar grávida com reforma ou mudança de casa é uma receita perfeita para o estresse.


14º passo: Organize seus sentimentos e sua saúde mental
Mulheres que sofrem de depressão tendem a ter mais dificuldade para engravidar. Caso você não esteja com a cabeça boa, é melhor se tratar antes de engravidar, porque as mudanças hormonais são um furacão, e muitas vezes provocam depressão na gravidez e depressão pós-parto.

Se a mulher estiver equilibrada no momento da gravidez, tudo tende a ser mais fácil. O médico saberá quais antidepressivos podem ser tomados enquanto se está tentando engravidar. Vale tentar também técnicas como ioga e meditação.

Em relação ao seu parceiro, veja se o relacionamento de vocês está bem. A gravidez só vai piorar as coisas se a situação já não estiver boa.


15º passo: Proteja sua saúde e evite infecções 
Quando se está tentando engravidar, é bom começar a tomar os mesmos cuidados da gestação, para não ficar doente nas primeiras semanas da gravidez, que é justo quando os órgãos do bebê estão se formando e estão mais sujeitos a problemas.

Lave as mãos com frequência, peça para outra pessoa cuidar da caixinha de fezes do gato, para evitar a toxoplasmose. Prefira não comer carne crua, inclusive de peixe. Dê uma olhada desde já no nosso artigo sobre alimentação saudável na gravidez, pois você pode aplicar os mesmos princípios.

Quando já estiver tentando de verdade, evite tomar remédios no período depois da ovulação, ou seja, a partir da metade do ciclo menstrual, porque já pode haver um embriãozinho em desenvolvimento dentro da sua barriga.



16º passo: Pense bem 
Ter um filho é compromisso para a vida toda. Antes de botar a mão na massa e fazer seu bebezinho, faça algumas perguntas a você mesma:
  • Vocês dois estão no mesmo barco nessa história de ter um bebê?
  • Se vocês têm diferenças de religião, já discutiram como isso vai afetar a criança?
  • Você pensou em como vai conciliar o trabalho e os cuidados com a criança?
  • Vocês estão dispostos a abrir mão da vida despreocupada e de "luxos" como dormir até mais tarde no fim de semana?


17º passo: Conte a notícia para um(a) amigo(a)

É provável que você seja invadida por um monte de emoções ao mesmo tempo nesta época de decisões e tentativas. O apoio de uma pessoa especial é valiosíssimo. Mas não precisa espalhar para todo mundo que "está tentando". Você vai ter de enfrentar olhares curiosos e cheios de expectativas cada vez que disser "oi" para as pessoas.

Outra opção é compartilhar sua expectativa com outras mulheres na sua situação, nos nossos animados grupos da comunidade, por exemplo:

- BabyCenter

- Facebook



18º passo: Apimente sua relação
 Há especialistas que acham que, quanto mais excitada a mulher, maior é a chance de haver fertilização. Já outros acham que não faz diferença. O ponto é que a hora do "vamos ver" é a mais gostosa, e deve ser aproveitada.

Prepare-se para esquentar as coisas: uma lingerie provocante, velas no quarto, uma massagem... Faça o que funciona melhor para vocês.


19º passo: Pense em como vai parar de usar seu método anticoncepcional.
Dependendo do método, a coisa é mais imediata -- ou não. Basta deixar de usar a camisinha e vocês já estarão "tentando", mas no caso de métodos hormonais não é tão fácil.

Se você toma a pílula tradicional combinada, por exemplo, é melhor terminar de tomar a cartela, para evitar que sua menstruação fique toda bagunçada. Pode levar alguns meses para o ciclo menstrual se regularizar depois da pílula.

O mesmo vale para os adesivos e o anel intravaginal. No caso da injeção de Depo-Provera, pode demorar mais tempo para você começar a ovular de novo, mesmo que a menstruação volte ao normal rápido. DIUs e implantes precisam ser retirados pelo médico.

Quando parar de usar anticoncepcional, acostume-se a marcar na agenda ou no calendário a data da sua menstruação. Depois vai ficar mais fácil contar a gravidez.



20º passo: Divirta-se e aproveite a vida despreocupada sem filhos 
Se tudo der certo, sua liberdade vai acabar num futuro não muito longíquo. Então aproveite: ande de montanha-russa, monte a cavalo, surfe, faça tudo de radical que depois não vai poder fazer por um bom tempo.

Namore muito, vá ao cinema, durma até tarde.




Você está mesmo pronta para tentar engravidar?

Mulher pensando se está pronta para engravidar

Ter filhos é uma delícia, mas nem sempre a decisão de começar as tentativas é fácil. Se você ainda não tem certeza de que está mesmo na hora, preparamos a seguir um questionário bem simples para ajudá-la a entender melhor as exigências da maternidade e a identificar como fazer dela uma parte bem sucedida na sua vida.

Não há resposta certa e errada -- não é um teste com resultado, e sim um processo de reflexão e auto-conhecimento. O objetivo é que você descubra com você mesma como realmente se sente sobre o assunto. Uma sugestão é você escrever as respostas e guardá-las um tempinho, para ver como se daqui a certo período vai estar sentindo a mesma coisa. As questões que propomos têm por objetivo:

  • Olhar melhor para sua própria vontade e descobrir aspectos surpreendentes/não tão evidentes dela

  • Posicioná-la "na real" do momento de vida que está atravessando

  • Descartar suposições não verdadeiras ou inúteis

  • Ajudar você a fazer mudanças positivas em preparação para a maternidade


Suas expectativas


Vamos então começar. Pense na sua resposta para cada pergunta.
  • Você convive com crianças? Gosta de estar perto delas? Sua resposta não necessariamente indica como se sentirá em relação a seus próprios filhos, mas pode trazer à tona alguns sentimentos e percepções sobre a vida com crianças.


  • Você se sente mais à vontade com crianças de alguma idade específica e prefere não interagir com outras? Caso realmente não goste de se relacionar com crianças de certa idade, é possível que tenha algum problema da infância que seria bom resolver antes de virar mãe.


  • Como você encara as responsabilidades e compromissos da vida de mãe? Como lida com o estresse? Se você não lida lá muito bem, agora é um ótimo momento para aprender algumas estratégias para digeri-lo melhor, já que ele será parte inseparável da maternidade.


  • Quais são seus sonhos sobre a maternidade? Já pensou que talvez eles não se realizem exatamente como você tem em mente? Quais são seus medos? E se eles sim virarem realidade?


  • Quão igual a seus pais você deseja ser? Quão diferente? Pense no que tem a aprender com os pontos fortes e fracos deles como pais. Que tipo de mensagem abstrata você acha que recebeu sobre como é que pais devem ser com os filhos?


Seu histórico familiar


  • Do que mais gostou de sua infância? Do que não gostou?


  • O que admira em relação à maneira como foi criada? O que não foi tão legal assim? Reflita sobre o que gostaria de imitar em relação àda sua infância e sobre o que gostaria de mudar.


Seus valores


  • O que aprendeu com seus pais que gostaria de transmitir para seus filhos? O que não gostaria de passar para a frente?


  • Que valores considera mais importantes para ensinar seus filhos? Estsa pergunta serve para ajudar você a esclarecer quais são as aspirações que tem para seus filhos e os adultos que um dia se tornarão.


  • Como você acha que crianças devem ser disciplinadas (pense em castigos, broncas, palmadas, bate-boca e qualquer outro tipo de resolução de conflito que conheça)? Compare suas percepções com as de seu parceiro. Esta é uma área da criação de filhos em que marido e mulher costumam discordar, e falar sobre o assunto agora pode evitar atritos mais sérios no futuro.


Sua vida e como ela pode mudar


  • Converse com pessoas que já têm filhos, assim como com aquelas que optaram por não tê-los (ou não puderam), para saber melhor como é a vida delas. Como você se sente em relação ao que elas contam? Ouvir o relato de amigos e parentes sobre escolhas diferentes pode ajudar a levantar questões que você não havia considerado.


  • Você convive com a família? Tem parceiro, familiares e amigos que poderão auxiliá-la com uma criança? Não que seja essencial um pelotão inteiro de adultos para criar um filho, mas que poder contar com algumas pessoas por perto faz diferença, isso faz.


  • O que costuma fazer em seu tempo livre? Como imagina que a vida mudará? Do que precisará abrir mão? Será fácil?


  • Como anda seu relacionamento? O futuro pai do bebê e você têm a mesma vontade? Pensar em um filho como solução para uma relação que anda abalada pode ser uma armadilha, já que a chegada do bebê funciona como catalisador de qualquer tensão que haja entre vocês. Da mesma maneira, ter um filho como concessão a um desejo de só um dos pais pode dar errado, porque o ressentimento pode ressurgir a cada problema que aparecer (e certamente eles aparecerão).


Fonte: BabyCenter


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